
Cancioneiro minhoto
26207-L25GONÇALO SAMPAIO.— CANCIONEIRO MINHOTO. 2ª edição. Editôra Livraria Educação Nacional. Pôrto. 1944. 19x26,5 cm.XL-II-214-II págs. B.
Do prefácio de Américo Pires de Lima: “(...) O valor intrínseco da obra impõe-se e sobrepõe-se ao prestígio da mediocridade niveladora e triunfante. Seja qual fôr o juízo definitivo que a crítica autorizada venha a fazer sôbre pormenores do Cancioneiro Minhoto, uma verdade se impõe: êle é uma obra de ciência e de consciência, um modelo de probidade e de sinceridade. O autor nas suas colheitas usava o método naturalista, tão seu familiar na Botânica. Não lhe interessavam s plantas de jardim, mais ou menos aperfeiçoadas pela cultura; mas tão sòmente as formas espontâneas produzidas pela natureza extreme. O mesmo para as cantigas (...) A Gonçalo Sampaio, não interessam as canções alindadas, mas tão sòmente as que são verdadeiramente populares, tradicionais, em risco eminente de se perderem (...)”:
Contributo valioso para o conhecimento do folclore português, numa muito cuidada edição onde vêm impressas a letra e a notação musical de numerosas canções populares minhotas. O antelóquio é da autoria de José Vilaça, escrevendo Augusto César Pires de Lima um curioso texto sob o título "Nota sôbre a linguagem".
Ilustrado com um estudo do pintor António Carneiro.