Fenix Angrence — P. Manuel Luís Maldonado
25527-L24MALDONADO (P. Manuel Luis) – FENIX ANGRENCE. Instituto Histórico da Ilha Terceira. Angra do Heroísmo. 1989-1997. 3 vols. 17x24,5 cm. 406-II, 718-II, 612 págs. B.
Transcrição e notas de Helder Fernando Parreira de Sousa Lima.
A obra foi escrita entre 1683 e 1711, embora os últimos capítulos se encontrem incompletos, presumivelmente por motivo da morte do autor.
Além de uma extensa descrição genealógica, que refere as principais famílias açoreanas, a obra, na sua parte histórica divide-se em três partes:
1º volume — Do Século de Quatrocentos, subdividido em alentos, cada um correspondendo a uma década, iniciando-se em 1450;
2º volume — Do Século de Mil e Quinhentos, subdividido em alentos, cada um correspondendo a uma ou mais décadas;
3º volume — Do Século de Seiscentos, subdividido em alentos, cada um correspondendo a uma década, terminando na Dezena de 1690.
Após a morte do autor, o manuscrito, apenas assinado com um anagrama, foi legado a um sobrinho, tendo permanecido esquecido durante muito tempo, não havendo notícia segura da sua trajetória.
As primeiras referências impressas surgem ao final do século XVIII, sendo o nome “Maldonado” confundido com “Machado”, referido apenas como um genealogista, como em António Caetano de Sousa (Aparato Genealógico da Casa Real Portuguesa) e Diogo Barbosa Machado (Biblioteca Lusitana Histórica, Crítica e Cronológica). É a Francisco Ferreira Drummond (Anais da Ilha Terceira) que se deve a primeira referência mais aprofundada ao texto da Fenix Angrence, o que contribuiu em muito para o posterior interesse pela obra.
O manuscrito permaneceu inédito até 1989, quando Helder Fernando Parreira de Sousa Lima o transcreveu e o anotou, sendo depois publicado em três volumes, pelo Instituto Histórico da Ilha Terceira, com o apoio do Governo dos Açores”.
Bem conservado.