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De profundis

11404-L22
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WILDE (Oscar).— DE PROFUNDIS. Traduzido por José F. Ferreira Martins. s.l.n.d (1931?). 13x21,5 cm. 102 págs. E.

Carta, dirigida ao amigo Alfred Douglas (Bosie), que Wilde escreveu na prisão, entre Janeiro e Março de 1897 e que entregou ao jornalista Robert Ross, que a viria a  publicar em 19x05, cinco anos após a morte de Óscar Wilde.

É precisamente do prefácio de Robert Ross, que retiramos o seguinte: “ Por muito tempo despertou uma intensa curiosidade acêrca do manuscrito do DE PROFUNDIS, que se sabia estar em meu poder, e de que o autor falava a numerosos amigos. Êste livro requer uma pequena introdução e uma muito ligeira explicação preliminar. Recordarei sòmente que foi escrito pelo meu amigo nos últimos meses de cárcere, que foi a única obra que escrveu durante a sua prisão e a última em prosa de quantas produziu. ( A Balada da Prisão Reading, só foi composta e mesmo planeada depois da sua libertação). Dando-me instruções referentes à publicação do DE PROFUNDIS, Óscar Wilde escrevia: Não defendo o meu procedimento. Explico-o. Assim há na minha carta passagens que se prendem com a evolução mental, no cárcere, e a inevitável, evolutiva modificação do meu carácter e atitude intelectual perante a vida e os factos sucedidos; e eu necessito que o meu amigo e outros que são ainda por mim e me estimam conheçam exactamente com que espírito e de que maneira espero encarar a sociedade (...)”.

Encadernação em sintético denotando uso. Conserva capas da brochura. Valorizado pela dedicatória do tradutor.


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