CRÓNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA

GARCÍA MÁRQUEZ (Gabriel).— CRÓNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA. Tradução de Fernando Assis Pacheco. O Jornal. (Lisboa. 1983). 14x21cm. 155-III págs. B.

Transcrevemos uma parte de uma notícia do Diário de Notícias: “(...) ‘Sou fundamentalmente um jornalista’, disse o maior romancista colombiano, há 22 anos, numa entrevista a uma rádio de Bogotá. ‘O jornalismo é uma paixão insaciável que só pode ser digerida e humanizada no confronto descarnado com a realidade. Quem não tiver nascido para isto, quem não estiver disposto a viver exclusivamente para isto, jamais poderá permanecer neste ofício incompreensível e voraz, cuja obra termina após cada notícia, como se fosse para sempre, mas que não concede tréguas até começar tudo de novo, com mais ardor do que nunca, no minuto seguinte.’ Gabo, que se tornou um dos escritores mais influentes do mundo, que ganhou um Nobel a escrever ficção, sempre considerou que a melhor das narrativas era a realidade. (...)" 

Primeira edição portuguesa de uma das obra de maior êxito do autor.