RUMO (nº 66-67 de Agosto-Setembro de 1962)

RUMO. Revista de problemas actuais. (Editorial Aster, Lda. Lisboa). nº 66-67  de Agosto-Setembro de 1962. 16,5x23 cm. B.

.Publicação, de periodicidade mensal, que veio à luz em Março de 1957, dirigida por Mário Pacheco e editada por Emérico da Gama, e que se manteve até Dezembro de 1970.

Do seu editorial: “Rumo pretende ser uma revista aberta à mais ampla visão do nosso tempo, de uma época culturalmente complexa (...) Pretende ser uma revista de problemas actuais. (Outra característica da revista que hoje se apresenta: o esforço por reconhecer os sinais dos tempos, a sensibilidade para avaliar, com o maior rigor possível, o significado dos factos, o sentido que se encerra nas diversas manifestações da vida e da cultura humana (...)” — em Dicionário da Imprensa Periódica Portuguesa do Século XX.

Dirigida nos primeiros anos por Mário Pacheco, é Francisco Oliveira Dias quem assume o comando desde o número 83 (janeiro de 1964) até ao final.

Voltada para os mais variados temas, predominam os assuntos literários e artísticos — Flórido Vasconcelos assume a crítica de Arte; Ruy Belo e Arnaldo Saraiva a literária; Eduíno de Jesus e Duarte Ivo Cruz a do teatro; José Blanc de Portugal, Geraldo Ferreira, Leonardo Ferraz de Carvalho e António Roma Torres  a crítica musical, televisiva e de cinema.

Do leque vastíssimo dos seus colaboradores, destaca-se a inúmera colaboração de Ruy Belo, mas também de A. da Silva Rego, Afonso Botelho, Álvaro Ribeiro, Amaro da Costa, António Quadros, Ivo Cruz, Esther de Lemos, Fernanda Botelho, Fernando de Mello Moser, Fernando de Pamplona, Fernando Távora, Freitas do Amaral, Georges Listopad, Guedes de Amorim, Helena Cidade Moura, João de Castro Osório, João de Freitas Branco, João Palma-Ferreira, José Enes, Luís de Pina, Luís Forjaz Trigueiros,  Manuel Poppe, Marcelo Caetano, Nuno Sampayo, Paula Almada Negreiros, Sophia de Mello Breyner Andresen, Taborda de Vasconcelos, entre muitos outros.

Ilustrada nas páginas de texto.