Lusíada. Revista ilustrada de Cultura. Arte — Literatura — História — Crítica.

23524-L23
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LUSÍADA. Revista ilustrada de Cultura. Arte — Literatura — História — Crítica. Director: Carlos de Passos. Secretário: Carlos Bastos. Editor: Jorge Guimarães. Porto. 1952-1960. 12 números 19,5x26 cm.  3 vols. E.

“Anelos vivos da Lusíada são os de valer como órgão da cultura portuguesa, em prol do avigoramento e realce intelectivos da pátria, como factor representativo da consciência mental do povo luso, não alheio às inquietações morais e artísticas da actualidade. Esses a movem e afoitam ao rude labor — com fé segura na verdade histórica e perene da Terra Lusa, como nação de triunfal independência; com férvida e franca esperança de bem servir o espirito da grei, como empresa de plena autonomia, já espiritual já material, não sujeita a compressões de quaisquer ideologias (morais, politico-sociais, literárias e artistica), não impelida por interesses maldignamente reservados — ou de cunho individual ou sectário (...)”.

Revista trimestral graficamente depurada e que reproduziu trabalhos artísticos de Abel Mendes, António Quadros, Carlos Botelho, Columbano Bordalo Pinheiro, Gouveia Portuense, Júlio Rezende, Lagoa Henriques, Vinício Cruz entre outros. Na escrita foi colaborada por A. da Rocha Brito, Abel Viana, Alberto de Sousa, Amorim de Carvalho, António Pedro, Cabral do Nascimento, Cecília Meireles, Conde d’Aurora, Fernando de Pamplona, Fernando Távora, João de Castro Osório, João de Barros, José-Augusto França, Matilde Rosa Araújo, Reinaldo dos Santos, Diogo de Macedo, entre muitos outros.

Como textos de importância destacam-se ainda: A Ponte, de Agustina Bessa Luís, Nota Sumária sobre as minhas heresias Epistemológicas, de António Sérgio, Canção, de Eugénio de Andrade, Poemas Esquecidos, de Fernando Namora, Vida e Poesia em Fins da Idade Média, por Jacinto Prado Coelho, Jaime Cortesão, por Óscar Lopes, etc.

Segundo Daniel Pires, no Dicionário da Imprensa Periódica Portuguesa do Século XX, a revista publicou-se desde a Primavera de 1952 prolongando-se por 13 números (...) sendo o último de Outubro de 1960, não se tendo publicado entre 1957 e Julho de 1959 (...)”, faltando, ao lote, precisamente o último número.

Encadernações editoriais, inteiras de pele. com dizeres dourados nas lombadas e nas pastas. Todos os números preservam as capas das brochuras.


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