FARÇAS (AS)

BURNAY (M. Ortigão).— “AS FARÇAS... os equivocos e as fôrças ocultas são maiores fautores da desunião nacional!”. Critica construtiva. Lisboa. Tip. da Emp. do Anuário Comercial. 1928. 13,5x20,5 cm. 7 fascicúlos em 5. B.

“Frizámos nos Aspectos da Crise Portuguesa, que publicámos em Março último, que, a nosso vêr, o País, qual organismo vivo, para se tratar e curar, tinha vantajem, se não necessidade, de que, antes de tudo, um diagnostico severo lhe fôsse feito. Procurámos iniciar êsse diagnóstico, á nossa maneira, começando por encarar o problema psicológicamente, deixando para depois a técnica dos números.Usámos, para não enfadar os nossos leitores, o laconismo humorístico, focando certos problemas, empregando o que de nós chamariamos um processo de ‘pinceladas’ literário-políticas, humorístico-filosóficas. Vamos prosseguir ainda nesta ordem de ideias, embora aqui a acolá façamos já algumas alusões concretas (...)” retirado de Duas Palavras.

Publicação, com um total de 8 números e um suplemento ao nº5,  com humor refinado, que analisa alguns dos tópicos da governação republicana.

O lote que se apresenta  em primeira edição tem os números: 1, 3, 5, suplemento ao nº5, o 6-7,  faltando-lhe º nº 2, nº4 e o nº8

Visados pela censura. De muito raro aparecimento no mercado.