Crónicas musicais

GONÇALVES (Joaquim Freitas).— CRÓNICAS MUSICAIS. Edições Lopes da Silva. Pôrto. 1944. 15,5x22 cm. 2 vols.  C.

Joaquim Freitas Gonçalves, “(...) amava a Arte, porque a Arte é beleza e grandeza, é graça e encantamento, é enlêvo e emoção. A Música, essa, adorava-a. (...) O biógrafo de Bach, de Mozart, de Beethoven, de Schumann, de Chopin, da nossa Todi não se limitava a biografar, a traçar mais ou menos minuciosamente esquemas de vidas vividas. Ia mais longe, porque, biografando transcendia a biografia. (...) êste livro é quási um In memoriam, mas um In Memoriam em que, afora esta devoção de amigo, é o próprio memorado que se apresenta, escrevendo àcêrca de outros e timbrando as suas opiniões com o sêlo do seu inato temperamento poético (...)”. — retirado do texto de Hugo Rocha intitulado Retrato de um Poeta que Viveu para Amar.

Os dois volumes, inseridos na Colecção de Cultura Artísticas, possuem diversas crónicas  ligadas ao tema da música, dos quais deixamos alguns exemplos dos índices: “A propósito duma frase de Ramalho — O ensino musical e as audições — O Orfeão Portuense — Moreira de Sá — A Música entre nós: Lisboa e Pôrto, etc., etc., etc.

Ilustrado em folhas intercaladas no texto.

Cartonagem do editor.