Praça da canção — Manuel Alegre
24993-L24ALEGRE (Manuel).— PRAÇA DA CANÇÃO. Coimbra. 1965. (Comp. e imp. nas oficinas da Atlântida). 15,5x23 cm. 143-I págs. B.
“... não há neste livro um só poema — abstracção feita dos que são paráfrases intencionais — que possa dizer-se à maneira de. Verso livre, metrificado, poema de ocasião ou de reflexão, canções e trovas, odes e rimances, elegias e epigramas, toadas e cartas, redondilhas e sonetos, crónicas e baladas, tudo se move com a qualidade própria, levando-nos lá dentro. O poeta aprendeu o preço exacto da canção que traz à praça o sangue...” — Mário Sacramento in Seara Nova nº 1435, Maio de 1965.
“(...) A Praça da Canção foi proibido e apreendido pela Pide, pouco depois da sua publicação, em janeiro de 1965, mas já era lido em recitais e cantados os seus poemas, trovas que continuam a emocionar onde quer que sejam entoadas. Passou mesmo de mão em mão, em fotocópias, em manuscritos, os versos copiados e decorados, como nenhum outro. “Circulava livremente entre os estudantes de Coimbra”, como diz António Nunes Diogo, cardiologista, lembrando que a Associação Académica, apesar de estar proibido, policopiou várias ‘reedições’ (...)”
Primeira edição, muito pouco comum, integrada no Cancioneiro Vértice.