Voz nua
16003-L2ARAUJO (Matilde Rosa).— VOZ NUA. Livros Horizonte. (1986). 14x21 cm. 80-IV págs. B.
“Poemas de humanidade profunda e de admirável simplicidade, em que o ‘eu’ e o ‘mundo’ solidariamente dialogam entre si, quase sempre em surdina, só de espaços a espaços e de leve alterando a voz, ora um ora outro. Poemas em que miraculosamente a memória conserva toda a concreta flagrância, toda a imediata frescura de objectos, de seres ou de situações remotas; em que a visão do quotidiano, embora dorida, e por ácida que às vezes pareça, nunca chega a ser amarga; e em que o ritmo, só aparentemente caprichoso ou desarticulado, se adapta afinal perfeitamente, através da novidade e da profusão das imagens que vão surdindo , à expressão de uma quase mágica sensibilidade — que não poderia ser senão a de Matilde Rosa Araújo”. — retirado do texto da contracapa da autoria de David Mourão-Ferreira.
Valorizado pela expressiva dedicatória da autora.