QUANDO AO GAVIAO CAI A PENA
17610-L22RIBEIRO (Aquilino).— QUANDO AO GAVIÃO CAI A PENA. Contos. Livraria Bertrand. 6º Milhar. 12x19 cm. 325-I págs. B.
“Meu bom, meu velho, meu paternal amigo: Há obra de vinte para vinte e cinco anos deslumbrava V. a minha imaginação juvenil com anedotas das cinco partidas e fábulas do país tupi em que os bichos falavam mais discreta e amenamente do que em Esopo. Regressara pouco antes da Amazónia e tudo o que vira e ouvira descrevia com um sainete e uma arte que fariam a glória dum homem de letras. (...) Confesso que foi com V. que me habituei a zombar dos preconceitos e a sentir aquelas desigualdades e injustiças, que não reputo inerentes à natureza humana (...)” — retirado da carta a António Maria Monteiro.