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PASTORAIS

20294-L2


BEIRÃO (Mário).— PASTORAIS. 1º milhar. Editor A «Renascença Portuguesa». Porto. 1923. 12x19 cm. 133-I págs. B.a

O poeta, alentejano, considerado por Hernâni Cidade como "(...) o maior de todos depois Pascoaes, o grande revelador da alma nostálgica (...)".— em, Portugal Histórico-Cultural 1973: p. 380), pertenceu ao grupo saudosista.

Já Óscar Lopes aponta-o como um dos percursores do neorealismo (cf. LOPES, Óscar — Entre Fialho e Nemésio, vol. II, Lisboa, INCM, 1987) ao mesmo tempo que o inclui numa modernidade que "não está só na forma como tratou em verso, e em verso de inesperado efeito métrico e rítmico, os problemas da narrativa — recorrendo com familiar à-vontade a processos pós-naturalistas que só se vulgarizaram entre nós depois da Presença, mas na expressão subjetiva que modelou verbalmente, e que é um dos momentos líricos mais intensamente sonoros da língua portuguesa."

Capas da brochura com manchas de acidez, próprias do papel estando a da frente com pequena falha de papel. Assinatura de posse, antiga, no frontispício. Pequena rubrica de posse no canto superior esquerdo da página 100.


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