OIRO E CINZA
19982-L22BEIRÃO (Mário).— OIRO E CINZA. Portugália Editora. (Tipografia Ideal. Lisboa. 1946). 13x19,5 cm. 209-III págs. B.
“Ao publicar, agora, estas laudas, que ofereço à curiosidade de quem, ainda, acredita na visão transfiguradora dos poetas, recordo o que, em Dezembro de 1943, grato confessara à Imprensa, a propósito de honrosa pergunta sobre novas manifestações da minha divagação espiritual. Declarei que, em breve, entregaria um livro aos prelos. (...) Atribuí-lhe, em sentido simbólico, o título de Oiro e Cinza, querendo, deste modo, significar o deslumbramento e o efémero das imagens do ilusório da Realidade que, por mais belas que o sonho dos homens as tenha concebido e criado, trazem, dentro de si, fatìdicamente, a enoitecê-las, o sinal da Morte (...)”.— retirado do Preâmbulo.
Com uma reprodução de um busto do poeta feito por Francisco Franco.
Capas da brochura com manchas de acidez, próprias do papel.