BALADA PARA UM SOLDADO
19531-L22NORTON (António).— BALADA PARA UM SOLDADO. (Composto e impresso nas oficinas gráficas do Jornal do Fundão. 1974). 15x21 cm. 103-VII págs. B.
“Balada para um Soldado nasceu com a Guerra. E nasceu proibida. Ao longo dos anos, enquanto os nossos Filhos viviam em África para a morte, os nossos versos nasciam em Portugal para a censura. Acumulados na gaveta de todos os dias, amordaçados, torturados, comidos de caruncho e de revolta, eles acreditavam no Futuro. Criavam raízes nas fendas da Esperança. E, no dia 25 de Abril de 1974, deixaram de ser póstumos e fizeram, unidos, em 1 de Maio, a balada do Povo. E os cravos e as bandeiras surgiram para a Liberdade, vermelhas como o sangue no corpo vivo do meu País. E o Tempo recomeçou, fecundado de fardas e farrapos, a caminho da História.”— retirado do Prefácio.
Com uma extensa dedicatória e uma anotação do autor logo a seguir ao Prefácio.