ACRÓNIOS

PEDRO (Luís).— ACRÓNIOS. Poemas. Com Prefácio de Fernando Pessoa. 1932. (Oficinas Gráficas UP. Lisboa). 17x23 cm. 62-II págs. B.

“O progresso da poesia, isto é, o das fórmas poeticas — pois da mesma poesia, que é a verdade viva, não póde haver progresso, nem Homero foi ainda superado —, obedece àquella dura lei a que todo progresso obedece; em outras palavras, é um caso particular de um phenomeno geral. Designa-se por progresso a acquisição de uma coisa que é uma vantagem social poe meio da perda de outra coisa, que era uma vantagem social tambem. É caso typico o da formação da Europa moderna: surgiu atravez da creação, diversa e colorida, das nacionalidades distinctas; resultou da perda do influxo romano e do uso universal da lingua latina, pelos quaes as nações de Europa tinham naturalmente a fraternidade que hoje se busca em vão, porque artifìcialmente (...)”. — retirado do Prefácio de Fernando Pessoa.

Estimado livro de poesias de Luís Pedro Moitinho de Almeida, enriquecido com um prefácio de Fernando Pessoa.

Capa da brochura denotando uso e com falha de papel à cabeça.