Memórias arqueológico-históricas do distrito de bragança
21730-L22ALVES (Pe. Francisco Manuel) [ABADE DE BAÇAL].— MEMORIAS ARQUEOLOGICO-HISTORICAS DO DISTRICTO DE BRAGANÇA ou Repositorio amplo de noticias chorographicas, hydro-orographicas, geologicas, mineralogicas, hydrologicas, bio-bibliographicas, heraldicas, etymologicas, industriaes e estatisticas interessantes tanto á historia profana como ecclesiastica do districto de Bragança. 2000. 16,5x23,5 cm. 12 vols. B
“Em 9 de Abril de 1910 acabou de se imprimir, na Tipografia a vapor da Empresa Guedes da cidade do Porto, o primeiro volume dos onze que viriam a constituir as Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança. Contava nessa data o seu autor, o Abade de Baçal, precisamente 45 anos de idade, pois nasceu em 9 de Abril de 1865. Como os seus numerosos biógrafos já acentuaram, entre os qu15130ais Francisco Felgueiras (...) e outros, tratou-se de uma obra plena de maturidade intelectual, que desde logo marcou lugar na cultura portuguesa do seu tempo. Em primeiro lugar, porque não se tratava de um simples ensaio ou livro de historiografia mas, pelo contrário, de uma verdadeira obra de História, baseada em fontes documentais e não em simples fontes bibliográficas, dotada de aparelho crítico e reveladora do método científico de observação que lhe permitiu julgar o presente do seu tempo através da compreensão do passado. (...) Em segundo lugar, porque, apesar de o primeiro volume partir das raízes, se ocupar da documentação mais antiga que o autor pode encontrara acerca das origens da cidade de Bragança assim como dos mais remotos acontecimentos da sua vida política e religiosa, já nele se vislumbra um levantamento geral da história do nordeste transmontano e se projecta uma síntese englobando exaustivamente toda a formulação possível dos problemas sociais, políticos, económicos, religiosos, artísticos e ideológicos desta região (...)”. _ retirado da Introdução, por Maria Alcina R. C. Afonso dos Santos.
Reedição desta monumental e fundamental obra referente à região brigantina, sendo das mais notáveis de quantas no seu género foram publicadas em Portugal.
Ilustrado nas páginas de texto.