PÁRA-RAIOS

12313-L22
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AZEREDO (Francisco de).— PÁRA-RAIOS. Estudo Theorico e Pratico. Porto. Typographia de Antonio José da Silva Teixeira. 1895. 16x23,5 cm. 192-XXIV págs. B.

“O desenvolvimento das sciencias no presente seculo tem sido extraordinariamente rapido. A sciencia electrica sobretudo tem nos ultimos tempos progredido de uma maneira assombrosa. No meio porém do seu rapido caminhar depara-se com um ou outro problema, que, depois de ter attingido um certo grau de illustração, estaciona e fica como que refractario a todo o ulterior progresso. A protecção contra os effeitos desastrosos do raio está n’este caso. A invenção do pára-raios, vulgarisada por Franklin, deu uma solução, que, depois de algumas hesitações, foi considerada definitiva, pelo menos nos seus traços geraes. Aperfeiçoamentos de detalhe levaram physicos e engenheiros a confiar tão cegamente no processo, que não duvidaram proclamal-o infallivel. (...) Entretanto, um movimento de reacção vinha abrindo caminho de ha tempos a esta parte, talvez desde os trabalhos de Perrot e Melsens. A revolução operada nas altas regiões da sciencia, pelas investigações de Maxwell, Thomson, Helmoltz, Hertz e outros homens eminentes, veio lançar por terra grande parte do edifício architectado pelos defensores do antigo systema de protecção. (...) D’aqui nasceu a ideia de um trabalho, onde á mingua de elementos que o tornassem original, se tentasse pelo menos vulgarizar alguma coisa do muito que nos ultimos tempos se tem dito sobre pára-raios (...)”.

Precioso trabalho que nos coloca ao corrente da história do pára-raios, desde a s suas origens até ao regulamento do Real Corpo de Engenheiros (1887).

Ilustrado no final em folhas à parte.

Capa da brochura denotando desgaste tendo pequenas falhas de papel na lombada.


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