Rostos da gente — Helder Pacheco

PACHECO (Helder).— ROSTOS DA GENTE. Escritos sobre o Património Cultural e outras Histórias. Caminho. (1987). 23,5x31 cm. 160 págs. E.

“(...) Este não é, portanto, um roteiro de ideias.  Não pretende ser guia de património. Não aspira a teorizar, mas tão-somente — e como se diz na minha terra — a desinquietar (expressão pouco ortodoxa utilizada na Vitória para inquietar a inquietação). Porque, leitores, numa época em que, pela manhã, podemos acordar esqueléticos e contaminados pelo disparo nuclear de qualquer bárbaro que premiu o botão, e num país em que podemos sair de casa e dar dez passos sem ver atentado ou usurpação contra a cultura e o ambiente, não temos motivos para estar quietos, indiferentes, instalados na sonolência da massificação e do consumismo. Ao menos todos quantos continuamos a acreditar que a diversidade é mil vezes melhor do que a uniformidade, a imaginação é um tónico, a arte é plural, e não há desenvolvimento nem progresso sem memória, identidade, espírito (...)”.

Primeira edição desta obra profusamente ilustrada.

Encadernação dos editores. Preserva a sobrecapa de papel.