Atlântico
06913-L22ATLÂNTICO. Revista Luso-Brasileira. Edição do Secretariado da Propaganda Nacional, Lisboa, e do Departamento de Imprensa e Propaganda, Rio de Janeiro. (Lisboa. 1942-1944). 6 números 20x27,5 cm. e 7 números (1946-1948). 19x25 cm. B.
Importante revista luso-brasileira dirigida por António Ferro e Lourival Fontes, tendo como secretário da redacção José Osório de Oliveira. A direcção artística estava a cargo de Manuel Lapa. A Revista pretendeu estabelecer uma plataforma entre Portugal e o Brasil, ou como diz António Ferro sintetizando: “(...) Uma raça, duas nações, um mundo, eis a nossa legenda, a nossa bandeira!...”
Constituída por três secções: ensaio, criação e crónica ou crítica de carácter musical, literário ou plástico, contou com com excelente colaboração gráfica, de que destacamos os nomes de: Abel Manta, Almada Negreiros, António Dacosta, Bernardo Marques, Cândido Portinari, Jorge Barradas, Júlio, Manuel Ribeiro de Pavia, Stuart Carvalhais, Vieira da Silva, tendo ainda trabalhos de António Duarte, Carlos Botelho, Cabral do Nascimento, Campos de Figueiredo, Dórdio Gomes, Diogo de Macedo, Sarah Afonso, entre outros. Os textos, foram escritos por mais de uma centena de nomes de autores de indesmentível qualidade: Alberto Osório de Castro, Álvaro Lins, José de Almada Negreiros, José Lins do Rego, Afrânio Peixoto, António Pedro, Aquilino Ribeiro, Blanc de Portugal, Carlos Drummond de Andrade, Castro Soromenho, Cecília Meireles, Carlos Queiroz, Clarice Lispector, Daniel Filipe, Dutra Faria, Eduardo Dias, Erico Veríssimo, Graciliano Ramos, Jacinto do Prado Coelho, Joaquim Leitão, Jorge de Sena, José Régio, Lourival Fontes, Manuel Bandeira, Manuel da Fonseca, Marcelo Caetano, Maria Archer, Merícia de Lemos, Sophia de Mello Breyner Andresen, Tristão de Athayde, Vinicius de Moraes, Vitorino Nemésio, e muitos outros.
A primeira e segunda série que aqui se apresentam, encontram-se completas pois são constituídas por seis e sete números respectivamente.
A Revista teve ainda uma 3ª série composta por três números (1949-1950).
A primeira série encontra-se muito bem conservada e a segunda série apresenta apenas pequenas manchas de acidez, próprias do papel, em algumas das capas das brochuras.
Outras obras de ou sobre Almada Negreiros no catálogo da In-Libris.