Revista Gráfica

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REVISTA GRÁFICA.— Administrador: Aníbal Meira (e A. Pinto Monteiro). Director: Manuel Ardions. Editor: Mário F. da Silva. Orgão defensor dos gráficos do norte de Portugal. Propriedade da Liga das Artes Gráficas do Porto. Ano I. Julho 1930 a Ano III. Junho 1933. 23x32 cm. 36 números. E

Raríssima publicação sobre o universo das artes gráficas com artigos como:

As gravuras e os filetes; O maior inimigo dos tipógrafos; Uma carta ao colega Manuel Pedro; O aperto das fôrmas; Apontamentos históricos sobre a tipografia; O novo estilo em tipografia; Algumas considerações sobre a mescla das côres; O que era a gravura antiga; A higiene nas oficinas tipográficas; O emprego das tintas de duplo tom; Breves considerações para a composição tipográfica moderna; Dificuldades ou “engasgues” que surgem nas paginações; O emprego das vinhetas; Demonstrações de composição simétrica; A tipografia e os cartazes; Dos modelos de composição eurítmica; A evolução do componedor; A nova caixa tipográfica portuguesa; O papel e cartolina farpados; As regras técnicas nas paginações; O esquema imaginário; Trabalhos em relêvo; Impressões sobre fundos de purpurina; Das proporções tipográficas; Letras capitais fantasiadas; Paginação e inserção de gravuras. Selecção de textos estrangeiros em harmonia com a técnica portuguesa; A cravação do relevo sem tinta; As lombadas dos livros; Os trabalhos de estilo futurista; Escola industrial infante D. Henrique; Os artistas fotográficos; A composição em corandel; Paginação e colocação de epígrafes em obras poéticas; Tipógrafos de ontem, tipógrafos de hoje; à margem da classe fotográfica, definindo atitudes; Uma nova modalidade de compor os livros; A arte no primitivo livro e no actual; Elucidário técnico do linotipista

mas, também importantes são os imensos artigos de carácter sindicalista e de reivindicação dos direitos da classe gráfica operária:

Um industrial déspota e explorador; O sentido humano da livre associação; Regalias que os operários deveriam fruir; Um delator que sempre foi um “tranca”; O sindicalismo perante o problema da higiene e o ideal naturista; Uma ideia em marcha a propósito do manifesto “um grito de alerta”; A solidariedade e o egoísmo; O desemprego e a tuberculose; O sindicalismo e as naturais inclinações juvenis; O sindicalismo e as várias espécies de reformismo; Cuidemos do nosso futuro entre tantos outros

Embora não exista grande informação bibliográfica sobre a publicação desta importante revista, cremos que aqui apresentamos tudo quanto foi publicado preservado numa bela encadernação (um pouco gasta) em percalina de pasta e lombo gravados com ferros a ouro de desenho arte nova.

De notar o trabalho de composição tipográfica que nos é dado ao longo de toda a publicação.

RARA PEÇA DE COLECÇÃO, DA MAIOR IMPORTÂNCIA PARA O ESTUDO DAS ARTES GRÁFICAS EM PORTUGAL.


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