
Vinho do Porto (O) — Camilo
25958-L25CASTELLO-BRANCO (Camilo).— O VINHO DO PORTO. Processo d´uma bestialidade Ingleza. Colares Editora. (2005). 15x22,5 cm. 64-IV págs. B.
Texto de alguma animosidade para com os ingleses como se prova no excerto: “(...) N’este pedaço de litteratura da decadencia, ou decahida de todo, observe a critica escorreita que ha dois projectos: um é patente, o outro é clandestino. O primeiro é — arrazar Inglaterra; e, com effeito, arraza-se. O projecto clandestino, tortuoso da lettra redonda, typo-Elzevir, o que o mercieiro alcança com o correcto syllogismo dos azeites e dos farinaceos. (...)”. O visado, em particular é o Barão James Forrester: “(...) tão respeitador dos vinhos portuguezes como da nossa orthographia, tinha escrito ‘Jeropiga’ com J. (...) A honra e a limpeza de Portugal seriam desaffrontadas, se, Forrester, Whittaker e os seus traductores ignaros procurassem Geropiga, com G, no Constancio ou no Moraes. (...). Edição invulgar.
Prefácio de José Viale Moutinho.