Phala (A) (nº51)
11999-L2A PHALA. Publicação trimestral. Director Manuel Hermínio Monteiro. Propriedade Assírio & Alvim. Composição e Impressão: Victor Jacinto, Cronotipo /Artes Gráficas. Lisboa. 1996. nº51 14,5x42 cm. B.
“Dantes, a nossa publicação chamava-se FOLHA e embora de efémera existência, constituiu um elo de informação e ligação, da Assíro & Alvim com o seu público. A FOLHA caiu, por inércia e caducidade. E entretanto a Editora foi crescendo e, sendo ainda jovem, busca afirmação, fundamentando no dia-a-dia, a sua personalidade cultural. Por isso, A PHALA, como forma de expressão da Assírio & Alvim. Abandonámos os critérios informativos da anterior publicação, baseados no recorte da crítica saída na imprensa, para usarmos agora material de um mais amplo interesse literário e tanto quanto possível, inédito ou pouco conhecido. Propomos para esta publicação, uma periodicidade trimestral. Sendo uma publicação Assírio & Alvim, é lógico que privilegiemos os nossos autores. Mas gostaríamos que o material aqui inserido, pela sua qualidade e interesse, ultrapassasse o publicitário e fosse o mais possível entendido como complemento do nosso trabalho cultural. Sobretudo porque projectamos a Assírio & Alvim como espaço de qualidade e diversidade, de quem escolhe e edita livros à revelia dos códigos dominantes de comércio e lucro. Queremos dizer: não fazemos para cambiar por patacos. Editamos porque os livros nos dão prazer, e pretendemos colocar à disposição dos nossos leitores o que nos parece melhor: autores, traduções e concepção gráfica. Feita a apresentação, aguardamos que nos cheguem muitas críticas e sugestões.”
Número 51 — (Dezembro) de 1996, desta Revista com periodicidade irregularmente trimestral, criada por Manuel Hermínio Monteiro, tendo sido não só uma revista onde se pode constatar o crescimento da editora Assírio & Alvim mas sobretudo foi um agente importante de divulgação de cultura portuguesa, com particular incidência na área da poesia.
Neste número: Poemas Completos — Mário de Sá-carneiro; Mário Cesariny — O Virgem Negra; Ossip Mandelstam — Guarda Minha Fala para Sempre; Miguel Esteves Cardoso — O Cemitério de Raparigas.