Caso do Banco Angola e Metropole (O)

Caso do Banco Angola e Metropole (O)

22053-L22
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OSÓRIO (António Horta).— O CASO DO BANCO ANGOLA E METRÓPOLE. História do crime. Resposta aos agravos dos arguidos: José Bandeira, António Bandeira, Adriano Silva, Justino de Moura Coutinho, Avelino Teixeira. Pelo advogado do Banco de Portugal... Estamparia do Banco de Portugal. Lisboa. 1928. 23x28,5cm. 479-I págs. B.

Peça fundamental do “processo relativo ao mais formidável dos crimes que jamais foi praticado em Portugal [processo que é], como não podia deixar de sêr, não só enorme na extensão, visto levar já perto de cem volumes, incluindo os apensos, mas ao mesmo tempo duma estrema dificuldade de estudo, constituindo um verdadeiro ‘puzzle’, dentro do qual os elementos relativos a cada facto, de cuja aproximação e síntese tem de saír a imagem dêsse facto, se encontram dispersos, muitas vezes separados por distâncias enormes, e quasi sempre envolvidos com outros que pertencem á composição de factos diversos e sem relação uns com os outros! (...)

“As primeiras [dificuldades] provinham da própria natureza do crime, cuja execução se tinha arrastado durante um ano, consistira essencialmente na passagem de mais de 100.000 contos de notas falsas, e se dispersára, portanto, em mil operações de detalhe, cuja ligação  era, de comêço completamente impossível de determinar, ou mesmo supôr.

“A segunda provinha do estranho feitio mental do chefe da quadrilha, ente perfeitamente anormal, de complicados refolhos cerebrais, exibicionista, e trapalhão, confuso e indecifrável, até mesmo nos seus aparentes momentos de sinceridade!”


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