MEDICINA LUSITANA, SOCORRO DELFICO - Loja da In-Libris

MEDICINA LUSITANA, SOCORRO DELFICO

16608-B1


HENRIQUES (Francisco da Fonseca).— MEDICINA LUSITANA // SOCORRO DELPHICO // Aos Clamores da natureza humana, para total // profligaçaõ de seus males; // pelo Doutor // Francisco da Fonseca  Henriques, // Transmontano, natural de Mirandella, Medico do Augusttissimo Rey de Portugal // D. JOAÕ V. Terceira Impressaõ,// Novamente Correcta, emendada, e // Offerecida // Ao Eminentissimo, e Reverendissimo Senhor // Nuno da Cunha, // Com hum tratado do uso, e administracaõ do Azougue nos casos em que he prohibido,// E com huma Dissertaçaõ dos humores naturaes do corpo humano.// Porto:// Na Officina Episcopal de MANOEL PEDROSO COIMBRA // Anno de 1750. E à sua custa impresso. 23x36 cm. 689 págs. E.

“Se os rios, porque tem no mar o seu principio, tornaõ para elle como tributarios justo era, que naõ querendo a Medicina Lusitana de Francisco da Fonseca Henriques outro soberano Mecenas mais do que a magnanimidade de V. EMINENCIA, da primeyra e da segunda vez que sahio â luz pùblica, continuassem os pensamentos da minha idea nesta terceyra impressa com a protecçaõ esclarecida de taõ sagrada Purpura (...)”

Obra dividida em três partes: na primeira trata da Vida do Homem antes de Nascer; Na segunda da Arte de criar, e curar meninos, desde que nascem até adultos, e do Método Racional para curar a maior parte dos males, que padecem os homens; na Terceira parte inclui um tratado das febres.

A propósito da Medicina Lusitana de Francisco da Fonseca Henriques, escreveu Arnaldo Gama, em nota que se lê num dos seus romances históricos: “Este é um dos especimens mais curiosos que nos legou o seculo passado, do estado em que se achava a medicina em Portugal, antes da reforma da Universidade de Coimbra. É um composto extravagante de absurdos e abusos plebeas, e ao mesmo tempo dos mais adeantados conhecimentos anatomicos e pathologicos, que a época possuia. Fonseca Henriques era édico de D. João V. E por isso de crêr que fossse um dos mais abalizados médicos de Lisboa. Pelo seu livro pode portanto fazer-se ideia exacta do estado em que a medicina estava então entre nós (...)” — retirado de blog 5l-henrique.blogspot.pt que sugerimos que leia na integra.

Encadernação da época em inteira de pele, com algum desgaste nos cantos. Frontispício impresso a duas cores. Com vestígios de bicho inactivo que por vezes afecta um linha do texto, sem grande prejuízo do sentido do mesmo (págs, 357 à 543).

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