Livro - ALENTEJO DESENCANTADO

Alentejo desencantado

11894-L2


VENTURA (Mário).— ALENTEJO DESENCANTADO (narrativas e reportagens). Editora Ulisseia. (Lisboa. 1969?). 13,5x20cm 280-VI págs. B.

"(...) Neste livro, como na actuação política, Mário Ventura mantém sempre presente o princípio de que a evolução do Alentejo, urgente, inadiável, não pode realizar-se sem uma reforma profunda das estruturas sócio-políticas que remontam aos alvores da nacionalidade, e que têm na sua base mais forte na mentalidade feudal que caracteriza os senhores da terra. Sobre tal aspecto, este livro adquire assim — sobretudo na sua parte de intenção mais polémica — o valor de um libelo acusatório de natureza inédita no nosso meio literário e que o futuro decerto lembrará, quando se fizer o processo da decadência alentejano. Retrato de um Alentejo ancestral que é ainda presente — eis talvez a melhor designação para este livro, a que o autor soube imprimir uma perenidade pouco comum aos escritores jornalísticos”. As fotografias da capa e contracapa são da autoria de Eduardo Gageiro. A capa é de Diamantino Brás.

Nas palavras do leitor dos Serviços de Censura: “(...) julgo este livro 'merecedor' de proibição rigorosa”, com merecedor entre aspas e a frase sublinhada a vermelho.

 

  


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