Elucidário Nobiliárquico — Afonso de Dornelas
21844-L22DORNELLAS (Affonso de).— ELUCIDARIO NOBILIARCHICO. Revista de historia e de arte. Editor e director Affonso de Dornellas. (Composto e impresso no Centro Tip.Colonial. Lisboa). 1928 - 1929. 24 números em 2 vols. 400 e 400 págs. E.
“Muito se tem estudado ultimamente para se conhecerem as bases da heraldica de dominio, de familia e de corporação e muito se tem estudado para que a genealogia, a biografia, a iconografia e outros elementos de nobreza nos varios sentidos que possa ter esta qualidade adquirida ou por actos honrosos ou excellentes ou por foros hereditarios, constituam bases de credito para o estudo da historia d’uma povoação, d’uma família ou d’uma instituição ou ainda para auxiliarem o conhecimento geral da historia de Portugal e dos seus vastos dominios do passado e d’aquelles que ainda hoje restam. (...) O ‘Elucidário Nobiliarchico’ é como uma instituição de estudo, onde os assumptos serão discutidos e onde todos os estudiosos, conhecedores ou possuidores de elementos podem ter interferencia, com a diferença porém que espero seja uma produção muito mais apreciavel do que uma instituição vulgar não só por ter limites a area da séde, pois de toda a parte se podem fazer sentir os conhecimentos que existam, como ainda por assim se poderem aperfeiçoar e completar todos os casos que tratem (...)”. — retirado de Proposição.
Publicação de grande qualidade superiormente dirigida por Afonso de Dornelas (1880-1944), impressa em papel couché e repleta de estampas a negro e a cores reproduzindo monumentos, documentos antigos, pedras d'armas, bandeiras e estandartes, tapeçarias, pinturas, etc.
Apesar de ser genericamente uma revista de história e arte, dá especial ênfase aos temas relacionados com a heráldica e genealogia, com textos assinados por, entre outros, Afonso de Dornellas, Conde de S. Payo, Armando de Mattos, J. M. da Cunha Saraiva, Ernesto Soares, Damião Peres, Albino Lapa e Virgilio Correia.
Colecção completa, estimada, valiosa e de dificil aparecimento no mercado alfarrabista, já que teve uma tiragem de apenas 500 exemplares.
Belíssimas encadernações editoriais em inteira de pele, decoradas com elaborados ferros a ouro nas lombadas e pastas anterior e posterior. Ambos os volumes possuem ex-libris da biblioteca dos Condes do Bomfim.
Conjunto de rara beleza e raridade, em primoroso estado de conservação.
Encadernações com lombadas e cantos em “chagrin” , decoradas a ouro nas lombadas. Carminados à cabeça tendo os restantes cortes por aparar.